Descoberta das células

A descoberta das células só foi possível com a invenção e o aperfeiçoamento dos microscópios. Elas foram descritas pela primeira vez em 1665 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar uma fatia de cortiça, num microscópio rudimentar, verificou que ela era constituída por pequenas cavidades, às quais chamou de células. Na realidade Hooke observou blocos hexagonais que eram as paredes de células vegetais mortas.


Desenho da estrutura da cortiça, conforme vista pelo microscópio de Robert Hooke.


Porém, foi necessário o contributo de muitos outros investigadores, como Antonie van Leeuwenhoek (podes ver aqui um vídeo interessantíssimo sobre o seu trabalho!) ou Schleiden e Schwann, para que se compreendesse que todos os seres vivos são constituídos por uma ou mais células.

Esta foi uma das mais importantes descobertas da Ciência. Permitiu, entre outras coisas, compreender melhor o fenómeno da vida, a constituição dos seres vivos e a forma como "funcionam", e abriu caminho para o combate às doenças provocadas por micróbios (seres vivos que eram completamente desconhecidos até então).

A célula: unidade na diversidade

Já pensaste?
Tantas cores, formas, tamanhos, revestimentos, tipos de locomoção, tantas diferenças ao nível da alimentação, reprodução e dos comportamentos. Tanta diversidade de animais!


E nas plantas também não é assim? Tantas raízes, tipos de caule, ou de folhas...


Tanta diferença no mundo dos seres vivos!
No entanto...


... todos eles, seja uma pulga ou um elefante, uma alface ou um pinheiro, uma pessoa ou uma roseira, têm uma coisa em comum: são constituídos por células!


É esta a razão do nome do capítulo do programa que vais começar a estudar: "Unidade na diversidade dos seres vivos"



A propósito da imensa variedade de seres vivos, a tal BIODIVERSIDADE, deixo-te este pequeno vídeo. Fantástico, este planeta!