Como é que a aranha tece a teia?

As aranhas alimentam-se principalmente de insetos que, na maioria dos casos, capturam nas suas teias. Mas como é que elas conseguem construí-las?

Pois bem, vou dar-te a oportunidade de compreenderes....

Antes de iniciares a visualização da animação que te proponho deves ter atenção ao seguinte: quando entrares na página aparecem dois botões alternativos, um à esquerda e outro à direita. É preferível optares pelo da direita para veres a animação completa. Os textos explicativos são em francês... é uma pena! Mas não importa, as imagens falam por si.

Para veres a animação entra

aqui.

Jogos sobre a alimentação dos animais

Vão uns joguinhos sobre este capítulo da matéria? Então prepara-te...

Jogo A

Jogo B

Jogo C

Jogo D

Predadores em ação

O vídeo que a seguir te apresento mostra a técnica de caça de diversos predadores da fauna ibérica: lince, gineta, raposa, gato-bravo, doninha, entre outros. Observa com atenção os seus comportamentos quando procuram e capturam as suas presas.

Testa os teus conhecimentos

Põe à prova os teus conhecimentos sobre a dentição dos mamíferos! Entra aqui.

Adaptações da dentição dos mamíferos aos diferentes tipos de regimes alimentares

Quase todos os mamíferos têm dentes que se diferenciam em vários tipos. Conforme a sua forma e o seu desenvolvimento, assim é a sua função. Podemos reconhecer três tipos de dentes:

- Incisivos - dentes da frente, com forma de lâmina, que têm como função cortar os alimentos;

- Caninos - dentes laterais, compridos e afiados, usados para espetar e rasgar;

- Molares - dentes de trás, largos e rugosos, usados para triturar.

Identificação dos tipos de dentes. Somente alguns dos dentes são visíveis na imagem!

A imagem anterior mostra parte da dentição humana (embora sejam visíveis os três diferentes tipos de dentes). Como deves saber nós, humanos, somos mamíferos omnívoros.

Características da dentição de um mamífero omnívoro:

a) Dentição completa (incisivos, caninos e molares);

b) Os caninos são ligeiramente mais compridos que os restantes dentes;

c) Os molares são arredondados e achatados.

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DENTIÇÃO DOS MAMÍFEROS CARNÍVOROS:

Crânio de um cão

A dentição dos mamíferos carnívoros, tal como o cão, apresenta diferenças relativamente à dos omnívoros. Vejamos...

Características da dentição dos mamíferos carnívoros:

a) Dentição completa;

b) Caninos aguçados e muito maiores que os restantes dentes;

c) Molares com cristas pontiagudas.

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DENTIÇÃO DOS MAMÍFEROS HERBÍVOROS:

Crânio de ovelha

Características da dentição dos mamíferos herbívoros:

a) Dentição (quase sempre) incompleta. Não têm dentes caninos;

b) Existência de uma barra (diastema);

c) Dentes molares achatados.

Regimes alimentares

Já pensaste porque é que todos os animais se alimentam? E já percebeste que existem animais que comem alimentos muito diferentes? Se desses minhocas ao teu cão, alface ao teu gato e sardinha ao teu coelho, achas que eles iam gostar?

Porque se alimentam os animais?
Os animais precisam de energia por exemplo para se se movimentarem, de materiais de construção para crescerem e para recuperarem de doenças ou ferimentos. Porém, os animais não se alimentam todos da mesma forma e os alimentos que consomem são muito variados. É por este motivo que se diz que existem diferentes regimes alimentares.

Mas o que é o regime alimentar?
O regime alimentar de um animal é o conjunto de alimentos que ele habitualmente consome. Embora no seu conjunto os animais procurem alimentos muito variados, podemos agrupá-los em três grandes grupos: CARNÍVOROS, HERBÍVOROS ou OMNÍVOROS.

Herbívoros, são animais que comem principalmente produtos de origem vegetal.
Alguns herbívoros especializam-se num determinado tipo de produto vegetal. Lembra-te do pombo e da galinha, que adoram grãos, como o milho, e que por isso são chamados de GRANÍVOROS. Já o esquilo e aves da floresta, como o gaio, apreciam sobretudo frutos (nozes, por exemplo), sendo chamados de FRUGÍVOROS.

A girafa alimenta-se de folhas de certas árvores

Carnívoros, são animais que se alimentam principalmente de outros animais. É frequente vermos os grandes felinos, como o leão, o tigre ou a chita, a perseguirem as suas presas (gazelas, antílopes ou zebras), em filmes sobre a vida selvagem. Mas existem muitos mais exemplos de animais carnívoros: cobras, tubarões, corujas, aranhas e outros.

Viúva-negra alimentando-se de um inseto

Alguns carnívoros especializam-se num determinado tipo de presas: o morcego e muitas aves, como as andorinhas, procuram insetos para se alimentarem. São por isso também chamados de INSETÍVOROS. A lontra, as aves marinhas, como as gaivotas, e muitos peixes que se alimentam de outros peixes são também designados de PISCÍVOROS. Existem, ainda, certos animais que se alimentam de animais mortos, como os abutres, as hienas e os chacais e são chamados de NECRÓFAGOS.


Mas alguns animais tanto se alimentam de animais, como vegetais - são os omnívoros, como o porco, o urso, o corvo, o chimpanzé e o próprio homem.

O vídeo que te proponho mostra chimpanzés a alimentarem-se de nozes que conseguem abrir com pedras. Além de nozes, frutos e folhas de certas plantas, estes animais também comem insectos, répteis e pequenos mamíferos.

Testa os teus conhecimentos

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Nota: Neste jogo não podes usar acentos nas palavras!!!

Locomoção dos animais (resumo)

Presta atenção ao resumo que a seguir se apresenta...

Locomoção por voo: morcegos e insetos

Nem só as aves voam. Há também mamíferos capazes de o fazer, os morcegos, para além milhares de espécies de insetos. Comecemos então por observar um vídeo cujos "atores principais" são precisamente um morcego e um inseto (neste caso uma borboleta noturna).

Os morcegos têm asas? Não, se quiseres usar uma linguagem cientificamente correta. Os morcegos voam graças à sua membrana alar, uma pele que liga os dedos (gigantes!) das mãos, o corpo, os membros inferiores e por vezes a cauda. A membrana alar não é uma asa.






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Vejamos agora os insetos. As suas asas, 2 ou 4 conforme as espécies, são ao mesmo tempo leves e rígidas. A sua rigidez é devida às nervuras de quitina. Estas, embora muito finas, são suficientes para impedir que as asas se dobrem como papel quando os insetos voam. Por outro lado, sendo assim finas não aumentam grandemente o peso das asas. Ora vê na imagem...




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Como é que uma abelha tão gorducha consegue voar? Observa com atenção este fantástico vídeo feito em câmara ultra-lenta....

O voo das aves

Todos nós tivemos já oportunidade de observar o belo e majestoso voo de uma ave. Facilmente nos interrogamos, com um certa inveja, sobre o seu segredo: - Como é que elas conseguem voar?

Para compreenderes melhor este assunto vamos analisar o que se passa com os papagaios-de-papel: como conseguem eles manter-se assim no ar tanto tempo?


Independentemente da forma, cor ou materiais com que são construídos, os papagaios-de-papel têm que ser leves e ter uma grande superfície.
Tal como os papagaios-de-papel, as aves apresentam, também, estas características. Facilmente compreendes que a grande superfície das aves é devida sobretudo às suas penas das asas e da cauda. Mas... como conseguem elas ser leves?

Um dos segredos está nos seus ossos que, ao contrário de outros vertebrados, são ocos e por isso muito menos pesados. Além disso, as aves possuem um conjunto de sacos que se enchem de ar - sacos aéreos - tal como verdadeiros balões. Finalmente, as penas. Mesmo que sejam grandes e resistentes, elas são extremamente leves.

Para além destas características, leveza e grande superfície, as aves têm outras importantes adaptações ao voo:

a) Forma aerodinâmica (aguçada) que as ajuda a perfurar facilmente o ar;

b) Músculos peitorais muito desenvolvidos (responsáveis pela movimentação das asas);

c) Esterno em forma de quilha que contribui para a sua forma aerodinâmica e permite alojar os músculos peitorais.

Esterno de uma ave em comparação com o humano

Nota: clica na imagem para a veres maior

Locomoção no solo: o salto

Observa com atenção as seguintes imagens. O que será que todos estes animais têm em comum?

Canguru

Gafanhoto


Lebre


Rela

Apesar de serem tão diferentes uns dos outros em tamanho, forma e cor, facilmente consegues perceber que todos eles têm as patas de trás muito maiores do que as da frente. São exemplos de animais que se deslocam por saltos.

É claro que há muitos animais que conseguem saltar (na verdade quase todos!), mas nem todos se deslocam habitualmente desta forma, saltam apenas ocasionalmente.

Vamos então prestar especial atenção aos animais que se deslocam habitualmente por saltos. Quais são as suas adaptações a este tipo de locomoção?

Então é assim:

a) Têm os membros posteriores (patas de trás) maiores do que os anteriores (patas da frente);

b) Os seus membros posteriores têm a forma de um Z quando os animais estão em repouso ou prestes a saltar;

c) Os músculos dos seus membros posteriores são muito desenvolvidos (são eles os responsáveis pelo impulso necessário ao salto).

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Queres ver o salto de uma rã em pormenor (primeiro em tempo real e depois em câmara lenta)? Então observa este vídeo:

Locomoção no solo: marcha e corrida

Quando observas um homem a passear a pé dizes naturalmente que vai a caminhar. Pois bem, em Ciências a linguagem é um pouco diferente: pelo facto apoiar todo o pé no chão, enquanto se desloca, dizemos que ele vai a marchar (ainda que não seja um soldado!).

A marcha é, assim, o modo natural de locomoção de todos os animais que apoiam todo o pé no chão. Para além do Homem, o urso, por exemplo, também se desloca habitualmente desta forma.

Outros animais apoiam somente no solo os dedos (cão, gato, leão,...) ou a ponta de um ou dois dedos no chão (cavalo, veado,...). Dizemos então que estes animais se deslocam habitualmente por corrida.


Assim, em termos de conclusão temos:

a) Animais que se deslocam por marcha apoiam todo o pé no solo;

b) Animais que se deslocam habitualmente por corrida apoiam no solo somente os dedos ou a ponta de um ou dois dedos.


Repara nos exemplos das imagens:

O Homem desloca-se por marcha porque assenta todo o pé no chão

O cão desloca-se por corrida porque apoia no chão somente os seus dedos

Repara na forma como a mulher apoia os pés no solo quando marcha:


 Compara agora com o cão:

Observemos os membros em detalhe:

Como é evidente, a corrida é uma forma de locomoção mais rápida que a marcha. A velocidade está assim relacionada com a área do membro que assenta no solo: quanto mais pequena, maior é a velocidade!




Por falar em velocidade, aqui tens o campeão dos campeões da locomoção no solo: