Que seria de nós, quando vamos às compras, se os hipermercados não estivessem organizados por secções (frutos e legumes, congelados, roupa, papelaria,...)?
Vista de hipermercado
A nossa vida seria muito mais complicada! As coisas estariam todas misturadas: cebolas com latas de conserva, cuecas no meio do arroz e dos livros, brinquedos ao lado dos bifes de frango e dos guardanapos...
Sempre que quiséssemos comprar por exemplo laranjas teríamos que correr as prateleiras de todos armários do hipermercado!
Pois, mas o que é que isto tem a ver com as Ciências?
Existem na natureza tantas espécies diferentes de seres vivos que houve a necessidade, tal como nos hipermercados, de as agrupar de acordo com as suas semelhanças e/ou diferenças de modo facilitar o seu estudo. É claro que estas divisões em grupos existem somente nas nossas cabeças, elas não ocorrem de facto no mundo natural!
As primeiras classificações dos seres vivos foram realizadas pelos homens primitivos. Eles dividiram-nos em comestíveis e não comestíveis, perigosos e não perigosos, venenosos e não venenosos, de acordo com as suas necessidades de sobrevivência.
Com o evoluir do conhecimento novas formas de classificação foram surgindo. Atualmente, os cientistas utilizam um sistema que resulta da evolução de um anterior proposto por Lineu (século XVIII) . Este sistema baseia-se nas seguintes categorias sistemáticas:
- REINO
- FILO
- CLASSE
- ORDEM
- FAMÍLIA
- GÉNERO
- ESPÉCIE
Cada reino é subdividido em filos. Estes são formados por diferentes classes. As classes subdividem-se em ordens que, por sua vez, são constituídas por famílias. As famílias subdividem-se em géneros e estes em espécies.
A espécie constitui, portanto, a base do sistema de classificação. Por sua vez, o reino é o grupo sistemático que abrange maior número de seres vivos.
Parece-te confuso? Vais ver que não é assim tão difícil quando começares a utilizar na prática este sistema de classificação!